Setembro chegou: o regresso às aulas, aos horários rígidos, às mochilas espalhadas pela casa, as marmitas, o jantar, a roupa…
Preciso que me ajudes… Mas eu fiz isto, aquilo e mais aquilo. Eu faço sempre tudo…
Tu não queres dizer tudo o que o outro não fez. Tu queres que vejam aquilo que fizeste.
Quando um casal começa a sentir distância, o instinto é culpar a rotina. “Já não temos tempo um para o outro”, “estamos sempre cansados”, “a rotina matou o amor”.
Deixa-me dizer-te: a rotina não é o problema. A crítica é.
Porque a crítica é tão perigosa
No início da relação, na fase da paixão, ninguém repara nos defeitos. Ou, se repara, consegue relativizar com facilidade. Só que essa fase tem prazo de validade e, quando termina, começamos a ver o outro com mais nitidez.
É aqui que muitos casais caem na armadilha: em vez de expressar necessidades ou sentimentos, atacam a identidade do parceiro. Não é o mesmo dizer:
“Gostava que me desses mais atenção ao jantar.”
ou “Tu nunca me ouves, estás sempre desligado.”
A primeira frase abre espaço para mudança. A segunda fere, cria defesa e instala ressentimento. E cada crítica repetida mina um pouco mais o vínculo. Gottman chama-lhe a porta de entrada para o desprezo, o maior veneno de uma relação.
O verdadeiro antídoto: admiração e apreço
Se a crítica corrói, o antídoto é simples e poderoso: admiração e reconhecimento.
No dia a dia, cheio de pressa, é fácil reparar no que falta. Mais difícil é treinar o olhar para aquilo que já está presente. Mas é este treino que protege a relação a longo prazo.
Se sentes que a crítica tem ganho demasiado espaço no teu relacionamento e queres voltar a sentir admiração, cumplicidade e ligação, criei um programa para ti, para vocês.
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E se já o fizeste: repete, põe em prática!
A rotina é inevitável. A crítica é uma escolha.
E a admiração também.
